Queria... mas não precisava dizer
Meus olhos descortinaram meu desejo.
E ao olhar para mim, notou
Só o nosso beijo já era o suficiente
Para manter teu membro latente...
E quando pediu que te mordesse no ombro, pescoço e nuca,
Sabia que o tinha de todas as maneiras,
Laçado na minha teia...
Como a aranha que se acomoda,
Fiquei assim parada, à espera
De ser a bainha para tua espada.
E o membro grosso, potente
Cavalgou pela minha estrada nua,
Viril e selvagem,
Passei então, ao gemido de prazer
Gozei,
Cravando as unhas em você...
Fátima Abreu
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